Evidências científicas tem vinculado a vitamina D a potentes atividades anticancerígenas. Uma recente revisão sistemática da literatura realizada na Itália em 2017 teve a PUBmed como ferramenta de busca de dados correlacionados ao tema. Neste estudo os pesquisadores encontraram algumas formas de câncer que aparentemente se beneficiam da suplementação de vitamina D.
São eles:
- câncer de próstata;
- câncer coloretal;
- câncer de mama;
- melanoma.
Vários são os mecanismos através dos quais a vitamina D exerce seus efeitos anticancerígenos sendo os principais os efeitos antiproliferativos, indução de apoptose, inibição da invasão e metástase e inibição da angiogênese.
O potencial metastático e a progressão tumoral parecem ser influenciados pela sinalização do receptor de vitamina D (VDR), enquanto os níveis séricos de vitamina D mostraram correlação com o risco de desenvolver os canceres citados acima. Os resultados que foram observados em ensaios clínicos com vitamina D podem ser devido a variações no calcitriol intracelular (forma ativa de vitamina D). E a variação nos níveis de VDR, devido à regulação de RNAm.
Embora alguns dos efeitos anticancerígenos in vitro foram observados em células cancerígenas nos estudos analisados ainda é muito cedo para saber se esse conhecimento pode ser traduzido na prática clínica.